quarta-feira, 17 de agosto de 2016

DESPERTEMOS PELO AMOR E NÃO PELA DOR


Este depoimento abaixo é de Laís Resende (foto), 28 anos que luta contra a leucemia:
Antes, eu queria um corpo bonito.
Hoje, eu só quero um corpo saudável.
Antes, eu queria uma vida de sucesso.
Hoje, eu só quero uma vida normal.
Antes, eu queria um carro zero.
Hoje, se eu conseguir ir andando ta ótimo.
Antes, eu reclamava da comida.
Hoje, eu agradeço pelas refeições.
Antes, eu queria mudar meu cabelo.
Hoje, eu só quero tê-lo.
Antes, eu reclamava da minha casa.
Hoje, ela parece um Palácio.
Antes, reclamava por tomar um remédio ruim.
Hoje, eu tomo 30 comprimidos sem reclamar.
Antes, eu queria engravidar.
Hoje, eu quero ser mãe.
Antes, reclamava das minhas cicatrizes.
Hoje, elas são marcas de um milagre.
Antes, não gostava de hospital, mas ele foi minha casa por 7 longos meses.
Antes, trabalhava demais e queria férias que durassem 2 anos.
Hoje, faz uns 10 meses que me afastei do trabalho (...)

OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Muitos de nós vivemos como se nascessemos para "curtir a vida" visando apenas as coisas materiais. Mais reclamamos que agradecemos. Quanto mais temos, mais queremos. Buscamos "celebrar a vida" abusando dela. O apóstolo Paulo diz: EM TUDO DAI GRAÇAS. Por que? Porque tudo é lição e tem um motivo de ser e acontecer. Nada e ninguém sofre por acaso. Somos vítimas de nós mesmos, de nossas transgressões. Seja nesta ou em outra encarnação. Então, não esperemos a “DOR” em nossa vida para despertarmos para nosso compromisso, que é evoluir. Por que esperar ficar doente? Por que esperar perder um ente querido? Por que esperar um problema financeiro? Muitas pessoas não acham tempo e dinheiro, por exemplo, para fazer o bem. Mas, quando aparece a “DOR” em sua vida despertam para a caridade. Seus olhos se voltam para o próximo. Será que este compromisso não estava sendo adiado e só a dor o fez lembrar? Uns adotam crianças, outros visitam hospitais, creches, asilos, outros frequentam casas religiosas, fundam uma instituição de caridade, etc. Muitos chegam em certa fase da vida com a dor do remorso por não ter relevado, perdoado, reconciliado, amado mais os amigos ou familiares que desencarnaram ou partiram de sua vida. Perde-se muito tempo para viver o que tem que ser vivido. Como disse André Luiz: "Todas as criaturas gozam o tempo - raras aproveitam-no." E como disse Scheilla: "Não enxergues na dor que te visita motivo apenas para lamentações. É possível que ela traga consigo um convite à sua renovação interior." Então, despertemos pelo AMOR e não pela DOR.

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