sábado, 1 de fevereiro de 2014

ESPÍRITO DESENCARNADO LEVA O MÉDIUM DIVALDO FRANCO À SUA TUMBA

 
Divaldo, após concluir algumas palestras na capital bandeirante, seguíamos para Curitiba, numa caminhonete, quando Franklin, no bairro de Butantã, se recordou de que prometeu à sua mãe visitar a tumba do seu falecido pai.
Espírita militante e com larga folha de serviços à causa, o moço perguntou a Divaldo se lhe
Após estacionarmos o veículo, Franklin passou a percorrer as aléias da necrópole onde se enfileiravam as tumbas (muito parecidas entre si, com a mesma simetria e característica) em granito negro, com os nomes dos inumados inscritos em yiddish (hebreu), enquanto nos detínhamos a regular distância.
Transcorridos alguns minutos, nosso condutor retornou desanimado, asseverando ser-lhe impossível identificar o mausoléu, porquanto se esqueceu do número de registro e entre aqueles milhares que ali se enfileiravam não teria possibilidade de o encontrar.
Desolado, ia retirar-se, quando Divaldo que, como todos os outros, com exceção de Franklin, jamais ali estivera, disse:
- Vejo o senhor seu pai dizendo que nos conduzirá ao mausoléu, não porque ali esteja, porém, com a finalidade de que o filho ateste à mãe a sua obediência, atendendo-lhe à solicitação.
Ante a nossa surpresa e a emoção filial, seguiu Divaldo à frente e todos nós, imediatamente, sem titubear, até uma tumba em tudo igual às demais, indicando:
- Afirma ele que é esta.
Nenhum sinal exterior que a distinguisse das outras. Sobre o bloco de pedra lapidado apenas alguns caracteres, para nós ilegíveis. Franklin, visivelmente comovido, adiantou-se e, examinando a tumba pelo lado oposto ao qual nos encontrávamos, exclamou:
- É esta, sim. Aqui está o nome de papai.
Foram feitas diversas fotografias, comprovando à senhora Wagner, viúva do desencarnado, que o filho lhe fizera a vontade.
 
 
Do livro: Seara de luz
Organizado por: Fernando Hungria.
 
 
 

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