quarta-feira, 6 de abril de 2011

JESUS FALOU COM DIVALDO FRANCO? - história

FENÔMENO IDEOPLÁSTICO SOBRE JESUS

Narra Divaldo que no ano de 1956 ele se encontrava na cidade do Rio de Janeiro, hospedado na residência de Da. Celeste Motta, realizando uma série de conferência naquela cidade e seus arredores. Estava em férias do Instituto onde trabalhava.

"Uma noite, contou-nos ele, vivenciei algo de grande significado para mim. Vi-me em uma área verdejante que se perdia no horizonte visual sob um céu de esplendente azul-turqueza. Como tenho tendência religiosa muito acentuada e cultivo o hábito da oração, comecei a sintonizar com o Pensamento Cósmico, e, subitamente, vi que as nuvens movimentavam-se formando um perfil humano. Não saíra do espanto, quando me apareceu a face de Cristo - a que se tornou conhecida através dos séculos - que não quer dizer a verdadeira, mas que de certo deverá ter similitude. Emocionei-me e informei ao Nilson, que surgira, não sei de onde, pedindo-lhe que olhasse naquela direção. Ato contínuo, quando voltei à observação, dei-me conta de que desaparecera no alto e, apenas distante alguns metros, estava a forma do Mestre. Automaticamente, exclamei: - Jesus! Ele voltou a cabeça, desenhando um ângulo reto sobre o ombro esquerdo, sorriu, melancólico, e perguntou-me:
- Tu me amas?
- Sim, Senhor, eu Te amo.
- Então, perdoa a todos aqueles que te ofenderam.
Eu retruquei, muito emocionado:
- Ninguém nunca me ofendeu, razão nenhuma tenho para perdoar.
Novamente, Ele interrogou-me:
- Tu me amas?
- Sim, Senhor. Eu Te amo.
- Então perdoa a todos aqueles que te ofendem.
Repassei pela mente as minhas emoções e redargüi:
- Ninguém me ofendeu e, por isso, não tenho como perdoar.
Por terceira vez, Ele inquiriu-me:
- Tu me amas?
- Sim - respondi-Lhe trêmulo - Tu sabes que eu Te amo.
- Então, perdoa a todos que te ofenderem a eu constatarei que me amas.

É claro que a visão espiritual não foi com Jesus, foi apenas um fenômeno de ideoplastia ou com algum Espírito nobre que me desejasse advertir em relação ao futuro, quando eu seria visitado por muitas calúnias, perseguições de amigos e de confrades, agressões morais e físicas, chacotas e ironias, a que nunca dei o valor que pareciam merecer.
Por amá-Lo, tenho pautado a minha vida em grande silêncio, toda vez quando sou agredido, ou malsinado, incompreendido, ou caluniado, nunca me justificando, nem permitindo que a maledicência encontre respaldo em minhas palavras, porque elegi com todo rigor a aceitação das provas que me são propostas pelas leis da Vida em favor do meu progresso espiritual."


Do livro: Divaldo Franco - a história de um humanista
De: Jason de Camargo

Nenhum comentário:

Postar um comentário