sexta-feira, 18 de março de 2011

O EVANGELHO DOS ESPÍRITAS

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO nada mais é que o Novo Testamento com explicações segundo a visão espírita e organizado por Allan Kardec.

Ele trata com atenção especial a aplicação dos princípios da moral cristã e de questões de ordem religiosa como a da prece e da caridade.

Entre as cinco obras do espiritismo compiladas por Allan Kardec, é a que dá maior enfoque a questões éticas e comportamentais do ser humano.

Na introdução da obra, Allan Kardec divide didaticamente os relatos contidos nos Evangelhos canônicos em cinco partes: os atos ordinários da vida de Jesus; os milagres; as predições; as palavras que serviram de base aos dogmas; e os ensinamentos morais.

Segundo Kardec, se as quatro primeiras foram, ao longo da história, objeto de grandes controvérsias, a última tem sido ponto pacífico para a maior parte dos estudiosos.

Assim, é especificamente sobre essa parte (os ensinamentos morais) que Kardec lança o olhar espírita. Longe de pretender criar um "Evangelho espírita" ou mesmo de objetivar uma reinterpretação espírita desse livro sagrado, Kardec se empenha em extrair dos Evangelhos princípios de ordem ético-moral universais e em demonstrar sua consonância com aqueles defendidos pelo Espiritismo. Utiliza-se, na maior parte da obra, da célebre tradução francesa de Sacy. Eventualmente, para solucionar divergências, ele recorre ao grego e ao hebraico.

Traz, ainda, um estudo sobre o papel de precursores do cristianismo e do espiritismo que teria sido desempenhado por Sócrates e Platão, analisando diversas passagens legadas por estes filósofos que demonstrariam claramente essa condição.

Esperamos ter tirado a dúvida de muitos que afirmam que os espíritas seguem um evangelho criado por Allan Kardec.

“...o Espiritismo não traz moral diferente da de Jesus.” (O Livro dos Médiuns, “Conclusão” VIII)

“A moral que os Espíritos ensinam é a do Cristo, pela razão de que não há outra melhor.” (A Gênese, cap. I, 56)



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