sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DEUS EXISTE?

Questão nº 4 de O Livro dos Espíritos:

Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus? - perguntou Kardec

– Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá. - respondeu os espíritos.

Para acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pôde fazer alguma coisa.


COMENTÁRIO DE DIVALDO FRANCO: Diante da calamidade do ceticismo, que voltou a crescer na década de 60 dr. Cressey Morrison resolveu fazer a sua colaboração escrevendo um livro (As 7 provas da existência de Deus). Assim, afirmou na sua postura de acadêmico e homem de cultura, que acreditar em Deus não diminui a dignidade da criatura humana. E que Deus já não é mais entidade mitológica, mas a única fonte para explicar a realidade do Universo. Eis algumas provas:

1º - Comecemos pelo movimento de rotação do sol, que é de cerca de 1.600 quilômetros horários. Se, por acaso, este movimento fosse 10 vezes menor, o que eqüivale dizer de 160Km/h, a vida na Terra seria impossível. Os dias teriam 120 horas, assim como as noites. E durante as 120 horas de calor, a vida seria totalmente destruída pela excedência de luminosidade, pela ardência. E qualquer forma de vida que sobrevivesse morreria nas 120 horas de trevas, portanto de frio. Logo, alguém pensou sobre isso!

2º - Se, por exemplo, o sol não se encontrasse a 150 milhões de quilômetros de distância, digamos que ele estivesse a 100 milhões, a vida seria impossível, porque os raios caloríficos seriam tão terríveis que absorveriam todas as águas e a vida desapareceria. Mas, se por acaso, o sol estivesse a 200 milhões de quilômetros de distância, a vida também seria impossível por falta de calor suficiente. Se, por acaso, a lua estivesse mais próxima da Terra, a vida seria totalmente impossível, porque a pressão magnética sobre as águas ergueriam marés tão altas que lavariam as cumeadas das montanhas e, através da erosão, destruiriam, duas vezes ao dia, todas formas de vida. Logo, alguém – ou algo – pensou matematicamente em como manter esse equilíbrio.

3º - Se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigênio e o gás carbônico e os seres vivos não poderiam respirar. Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilômetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta. Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente. Logo, alguém pensou sobre isso!

4º - Ninguém sabe qual é a sede do instinto dos animais. É algo tão admirável que a Ciência ainda não localizou. Tomemos como exemplo o “nosso” João de Barro, pássaro que, quando chega a Primavera, sobe no galho mais alto da árvore mais elevada, coloca o bico na direção do vento e ele sabe de que direção virá o vento quando chegar o próximo inverno. Assim, o João de Barro constrói a casa colocando a porta no sentido oposto do vento de inverno. Se a porta for colocada errada, as suas crias morrerão. Mas o João de Barro não erra nunca.

5º - Vamos usar outro exemplo: o instinto das enguias, que sabem que quando procriam, elas morrem. E elas, só podem procriar em águas muito profundas. Quando chega a época da reprodução, elas nadam milhares de milhas marítimas, de todos os lados, de todos os mares, de todos os oceanos onde estão, e vão reproduzir-se nas águas abissais das Bermudas. Ali elas se reproduzem e morrem. E os seus filhos? Sem saberem de onde vieram os seus ancestrais, nadam e voltam às águas de onde vieram os seus genes. E não erram nunca. Jamais foram encontradas enguias européias em águas americanas ou enguias americanas em águas européias. E esse instinto foi tão caprichoso que, sabendo que a enguia européia está mais longe do que a americana das águas das Bermudas, atrasa um ano a reprodução européia para chegarem todas ao momento da reprodução na América Central. É maravilhoso narrar a respeito dos instintos dos animais. Mas quem ensinou primeiro pássaro fez isso. E fazem-no até hoje. E Morrison afirma crer em Deus por causa também dos instintos dos animais.


"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12).

Por que não? Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os olhos do corpo.

Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido. Se não se mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor.

Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e ação em tudo o que existe, em tudo o que acontece.

"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)


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